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Registo de autoridade
Entidade coletiva

Paróquia de S. Pedro. 1877-

  • PT ILCAE IJP
  • Entidade coletiva
  • 1877-

A Igreja de Jesus foi criada, em 1878, pelas congrega ções episcopais de Rio de Mouro, de S. Paulo e a da rua de S. Marçal (futura igreja de Jesus). Constituiu a Igreja Lusitana Evangélica de Jesus uma das congregações fundadoras que viria a dar origem à Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica. Fundada em Janeiro de 1877, situou-se de início na Rua de S. Marçal, 117. Foi seu primeiro ministro, durante muitos anos, o presbítero reverendo José Nunes Chaves. Quando em Março de 1880, por ocasião da visita a Portugal do Bispo Riley, da Igreja Mexicana de Jesus, votaram em Assembleia Representativa a sua constituição. Esta congregação, sendo uma das que tomaram parte ativa na obra da nacionalização e independência da Igreja Lusitana, passou a chamar-se de Igreja de Jesus.
Em 1884 instalou-se na Travessa da Horta, 6-A, em virtude da propriedade da rua de S. Marçal ter de ser demolida. Poucos anos depois inicia-se uma “peregrinação” que fez a congregação passar pela Rua da Academia das Ciências, Trav. da Horta, Rua Sra. da Conceição, Rua do Rato, Rua do Cabo e por fim a Rua do Quatro de Infantaria, a Campo de Ourique, num percurso atribulado em que dificuldades várias, designadamente a falta de pastor, levaram mesmo ao seu encerramento, integrando-se os crentes na Igreja de S. Pedro. Seria depois reconstituída como missão, reorganizando-se de novo como paróquia em 1909, então na Rua do Rato, sob a liderança do Rev. Júlio Bento da Silva, que a dirigiu até à sua morte, em 1937. Entre esta data e 1943 foi pároco o Rev. Belarmino Barata.
Ao longo do século XX a paróquia lusitana de São Pedro prosseguiu a sua missão de evangelização e testemunho cristão, personificado em diversos clérigos e responsáveis leigos que naquela congregação serviram a Deus com dedicação e alegria. Há poucos anos, em resultado do envelhecimento da comunidade e da necessidade de dinamizar uma nova visão pastoral para o templo de São Pedro, as autoridades da Igreja Lusitana suspenderam a atividade da paróquia, situação que ainda se mantém.

Igreja de Jesus. 1877-1959

  • PT ILCAE IJ
  • Entidade coletiva
  • 1877-1959-03-2

Esta comunidade foi uma das fundadoras da Igreja Lusitana. A formação dos primeiros núcleos episcopalistas de Lisboa (comunidades de S. Paulo e de Jesus e congregação da SS. Trindade em Rio de Mouro, Sintra) ocorreu nos inícios da década de 70. Seriam, aliás, estes grupos que estariam na origem da Igreja Episcopal Reformada Portuguesa.
Quanto a J. Nunes Chaves, que fôra Capelão da Igreja da colónia italiana do Loreto, vem a fazer nesse ano e nessa congregação a sua nova profissão de fé,e funda, em Janeiro de 1877 a congregação de Jesus, na Rua de S. Marçal, em Lisboa. Efetivamente, a congregação de Jesus ocupava um espaço arrendado, havendo referência em 1884 à ajuda da Sociedade Auxiliadora para o respetivo pagamento.
Nos princípios de 1889, José Nunes Chaves deixou a congregação de Jesus e a I.L.C.A.E. para se juntar à Igreja Presbiteriana, instalada no antigo Convento dos Marianos em Lisboa, que então estava sem ministro. A congregação de Jesus ficou numa situação difícil, vindo até a ser proposto o seu encerramento por, anos mais tarde, continuar a ser servida pelos ministros de S. Paulo e S. Pedro e enfrentar problemas financeiros.
O Reverendo Júlio Bento da Silva foi ogrande impulsionador da reorganização desta igreja, a partir de 1909.
A 29 de Janeiro de 1913 os membros desta Missão, situada já em Campo de Ourique, passou a denominar-se Igreja de Jesus. Deu-se conhecimento à Comissão Permanente da Igreja Lusitana, pedindo-lhe ao mesmo tempo que fosse reconhecida como novo ramo da Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica.
Depois de uma breve passagem por uma exígua casa na rua do Cabo instalou-se na rua Quatro da Infantaria, já com condições para a instalação de uma escola e igreja.
A formação dos primeiros núcleos episcopalistas de Lisboa (comunidades de S. Paulo e de Jesus e congregação da Santíssima Trindade em Rio de Mouro, Sintra) ocorreu nos inícios da década de 70. Seriam, aliás, estes grupos que estariam na origem da Igreja Episcopal Reformada Portuguesa.
Quanto a J. Nunes Chaves, que fôra Capelão da Igreja da colónia italiana do Loreto, vem a fazer nesse ano e nessa congregação a sua nova profissão de fé,e funda, em Janeiro de 1877 a congregação de Jesus, na Rua de S. Marçal, em Lisboa. Efetivamente, a congregação de Jesus ocupava um espaço arrendado, havendo referência em 1884 à ajuda da Sociedade Auxiliadora para o respetivo pagamento.
Nos princípios de 1889, José Nunes Chaves deixou a congregação de Jesus e a I.L.C.A.E. para se juntar à Igreja Presbiteriana, instalada no antigo Convento dos Marianos em Lisboa, que então estava sem ministro. A congregação de Jesus ficou numa situação difícil, vindo até a ser proposto o seu encerramento por, anos mais tarde, continuar a ser servida pelos ministros de S. Paulo e S. Pedro e enfrentar problemas financeiros.
a 29 de Janeiro de 1913 os membros desta Missão, situada já em Campo de Ourique, passou a denominar-se Igreja de Jesus. Deu-se conhecimento à Comissão Permanente da Igreja Lusitana, pedindo-lhe ao mesmo tempo que fosse reconhecida como novo ramo da Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica.
Depois de uma breve passagem por uma exígua casa na rua do Cabo instalou-se na rua Quatro da Infantaria, já com condições para a instalação de uma escola e igreja.
This community was one of the founders of the Lusitanian Church. The formation of the first episcopalist nuclei in Lisbon (communities of S. Paulo and Jesus and congregation of the SS. Trindade in Rio de Mouro, Sintra) took place in the early 1970s. Portuguese Reformed Episcopal.
As for J. Nunes Chaves, who was chaplain to the Church of the Italian colony of Loreto, he made his new profession of faith in that year and in that congregation, and founded, in January 1877, the congregation of Jesus, in Rua de S. Marçal, in Lisbon. Indeed, the congregation of Jesus occupied a leased space, with reference in 1884 to the help of the Auxiliary Society for the respective payment.
In the beginning of 1889, José Nunes Chaves left the congregation of Jesus and I.L.C.A.E. to join the Presbyterian Church, installed in the former Marian Convent in Lisbon, which was then without a minister. The congregation of Jesus was in a difficult situation, even though it was even proposed to close it down, years later, to continue to be served by the ministers of São Paulo and S. Pedro and face financial problems.
Reverend Júlio Bento da Silva was great mentor of the reorganization of this church, from 1909.
On January 29, 1913, the members of this Mission, located in Campo de Ourique, changed its name to the church of Jesus. The Permanent Commission of the Lusitanian Church was informed, asking at the same time to be recognized as a new branch of the Lusitanian Catholic Apostolic Evangelical Church.
After a brief visit to a small house on Rua do Cabo, he settled on the street Quatro da Infantaria, already ready to install a school and church.

Coro Evangélico Lusitano. 1930-1955

  • PT ILCAE GCPMS
  • Entidade coletiva
  • 1930

O Grupo Coral Pró-Música Sacra foi fundado por um grupo de jovens da Igreja de S. Paulo. Aquando da sua fundação tomou o nome de Coro Evangélico Lusitano e, cerca de 1942, assumiu o nome de Coral Esforço Cristão. Só em 1948 adotou a desiganção de Grupo Coral Pró-Música Sacra, evidenciando o seu desejo de cultivar a música em unidade com a liturgia da Igreja.

Escola do Torne. 1868-1989

  • PT ILCAE ET
  • Entidade coletiva
  • 1868-1989

Foi em Outubro de 1868 que Diogo Cassels inaugurou em Vila Nova de Gaia a «capela do Torne», construída maioritariamente a expensas próprias e da família. Nesse mesmo ano tiveram início as aulas da escola diária, poucos anos depois instalada também junto à capela. A iniciativa do jovem Cassels, de apenas 23 anos mas nesse mesmo ano levado à justiça, por defender e propagar doutrinas alegadamente contrárias às da religião oficial do Estado, ação que o código penal da época criminalizava, viria a marcar a face daquele pequeno lugar gaiense e a vida de milhares que na Escola do Torne adquiriram formação para a vida ou na igreja ouviram a Palavra e se entregaram a Cristo.

Nos 55 anos seguintes, Diogo Cassels, foi o rosto e a alma da Escola e da Igreja do Torne, que aderiu à Igreja Lusitana poucos meses após a sua fundação, em 1880. A escola diversificou a sua oferta pedagógica a todos os escalões etários, tornou-se conhecida pela excelência e inovação pedagógica e multiplicou por milhares o número de alunos; a atividade social junto dos mais necessitados, a promoção da educação eivada de princípios cristãos sem proselitismo, e a vivência da fé e do testemunho cristão através de múltiplos dispositivos integradores da comunidade venceram o preconceito social e fizeram frutificar a Obra, levando a que à data da sua partida para Deus, em 1923, Diogo Cassels tivesse já o merecido reconhecimento de diversas entidades oficiais, perpetuado na Comenda da Ordem de Cristo e um arruamento com o seu nome, a que mais tarde se juntaria um monumento num jardim da cidade.

O trabalho evangelístico e pedagógico de Cassels teve continuidade ao longo do século XX, primeiro através do Rev. António Ferreira Fiandor (primeiro bispo da IL, em 1958), que lhe sucedeu na paróquia e na direção da escola até 1970 e, desde essa data, pelo Doutor José Manuel Pina Cabral, como diretor da escola, e diversos ministros que entretanto pastorearam a comunidade. Desde o ano de 1989 cabe à AETP manter vivo e fazer florir o legado de Diogo Cassels e seus sucessores junto das crianças e de outros grupos da população mais fragilizados ou carenciados.

The History of the Primary School of Torne
1868-1989
Diogo Cassels opened the so called “Torne Chapel” in October 1868, at Vila Nova de Gaia. This Chapel was sponsored almost with his family money. In that same year, daily primary school lessons began, and some later this School was installed near the Chapel. This initiative of the young Cassels – he was 23 years old - was absolutely decisive to mark the landscape of that small part of Gaia, and the life of thousands of pupils that attended Torne School, and there they became acquainted with a lifetime human formation, or attending the Church, heard the Word and gave their lives to Christ. In this same year he was taken to Court and judge for defending and spreading doctrines, allegedly against the doctrines of the official state religion, and at that time de criminal code permitted a judgment for that subject.
In the following 55 years, Diogo Cassels, was the face and soul of this School and Church. The Torne Chapel became part of the Lusitanian Church few months after its dedication in 1880. The school became more open to pedagogic diversity and for all ages, and turn very famous because of its quality and innovation, and students raised to thousands, with social activities among the needy, promoting an holistic education, not forgetting the Christian values without any signs of proselytism, insisting on a living faith and its testimony using all the mechanisms that helped everyone to became integrated in the wide human community, all this helped the students to win over the social prejudices and strength the Spiritual Work. This prestige made that at the date of his death, in 1923, Diogo Cassels was already recognized by many official entities of the City, and a prove of this was the fact that he won one of the most important Medal of the Country the so called: “Comenda da Ordem de Cristo”, and a street with his name, and later, a monument at one of the city gardens.
The evangelistic and pedagogic work of Cassels found its continuity in the 20th century through the Reverend António Ferreira Fiandor (first Bishop of the Lusitanian Church in 1958), that took Cassels mission at the parish Church and being headmaster of the School till 1970, and from that date by the Dr. José Manuel Pina Cabral, as school director, and through other local Church Ministers. Since 1989 it´s AETP responsibility to keep alive and to help to flourish this legacy inherited from Diogo Cassels and all of the people that came after him with the mission among children and other groups of the population that found themselves more fragile and in need.

Escola do Prado. 1900-1989

  • PT ILCAE EP
  • Entidade coletiva
  • 1900-1989

A oportunidade pessoal de Diogo Cassels e a consciência de que as Devesas eram um pólo de crescimento económico e social levaram-no a sonhar que a Igreja Lusitana aí poderia ter mais um rosto da sua ligação com o povo, justificando mais tarde a iniciativa pelas circunstâncias de haver naquele lugar uma numerosa população operária. Nos começos de 1900 arrancaram as obras. O projecto da escola previa duas salas de aula, cada uma com escrevaninhas para 60 alunos e um campo pequeno para ginástica.
A primeira pedra foi colocada a 19 de Março de 1900, comparecendo ministros da Igreja Lusitana e personalidades locais, como os industriais José Gonçalves da Silva Matos e José Mariani. A inauguração foi no primeiro de Maio de 1901, pouco depois começaram as aulas de instrução primária masculinas e as noturnas para adultos e rapazes. O reverendo Manuel de Sousa, um sacerdote saído da igreja católica-romana, foi o primeiro professor. As obras só seriam concluídas em meados de 1902, começando em Outubro desse ano as aulas de instrução primária para meninas.
Há também registo de outras atividades, como as sessões de "lanterna mágica", seguindo-se uma "distribuição de café e regueifas". Em 1913, Augusto Nogueira e a esposa, Albertina Lopes de Almeida, ambos professores no Torne, fixam residência no Prado e aí começam a leccionar, abrindo um novo ciclo na escola. Ambos foram professores por muitas décadas e após a morte de Diogo Cassels (1923), Augusto Nogueira assumiu formalmente a direcção, validada por alvará de 1935.
A década de 1930 começou com alguma intranquilidade, resultante da promulgação pelo Estado Novo do Estatuto do Ensino Particular (1934). Em 1954, por ordem governamental, a escola do Prado e a do Torne foram encerradas, reabrindo apenas no começo do ano letivo de 1956.
As permanentes dificuldades financeiras, a par de um diferente contexto sociológico, tornaram inevitável o encerramento do ensino primário em 1989.
The personal opportunity of Diogo Cassels and the awareness that Devesas was a pole of economic and social growth led him to dream that the Lusitanian Church there could have another face of its connection with the people, later justifying the initiative by the circumstances of having a large working population there. In the beginning of 1900 the works started. The school project envisaged two classrooms, each with writing pads for 60 students and a small gymnasium.
The first stone was laid on March 19, 1900, attended by ministers of the Lusitanian Church and local personalities, such as industrialists José Gonçalves da Silva Matos and José Mariani. The inauguration was on the first of May 1901, shortly afterward the male primary education classes and the evening classes for adults and boys began. Reverend Manuel de Sousa, a priest from the Roman Catholic church, was the first teacher. The works would only be completed in the middle of 1902, beginning in October of that year the primary education classes for girls.
There is also a record of other activities, such as "magic lantern" sessions, followed by a "distribution of coffee and bread". In 1913, Augusto Nogueira and his wife, Albertina Lopes de Almeida, both teachers at Torne, took up residence in Prado and started teaching there, opening a new cycle at school. Both were teachers for many decades and after the death of Diogo Cassels (1923), Augusto Nogueira formally assumed the direction, validated by a 1935 charter.
The 1930s began with some uneasiness, resulting from the promulgation by the Estado Novo of the Private Education Statute (1934). In 1954, by government order, the Prado and Torne schools were closed, reopening only at the beginning of the 1956 school year.
The permanent financial difficulties, together with a different sociological context, made the closure of primary education in 1989 inevitable.

Esforço Cristão do Prado. 1927-

  • PT ILCAE ECP
  • Entidade coletiva
  • 1927-01-30-

Diogo Cassels constituiu no Torne em 1903 uma liga do Esforço Cristão, com secções masculina e feminina, que organizava conferências, passeios, sessões recreativas, reuniões de oração e outras actividades. Após a fundação da capela do Prado, a União mudou a sua sede para o salão superior, dando continuidade à animação da juventude e à obra filantrópica e assistencial iniciada no Torne.
Em 1924, o reverendo Augusto Nogueira organiza uma liga juvenil, que Júlio Duarte afirma seguir o espírito do Esforço Cristão. Já em 1932, as senhoras da igreja constituem o departamento feminino do Grémio, tendo como principais iniciativas o auxílio assistencial, moral e espiritual.
A acção da Liga, conjugando a educação, a evangelização e o lazer, prosseguia com entusiasmo e em 1926 novo passeio foi organizado, mas por desacordos internos (próprios das associações juvenis), em 1927 fundou-se a União Cristã da Escola do Prado, concorrente da Liga Juvenil, que entretanto acabou. Esta organização, idêntica nos princípios à anterior, foi designada como Grémio Evangélico do Prado em 1930 e mais tarde por Esforço Cristão do Prado, tendo chegado até hoje e reconhecendo a data de 30.01.1927 como a do seu nascimento.

Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica (Diocese). 1880-

  • PT ILCAE DIO
  • Entidade coletiva
  • 1880-

A IGREJA LUSITANA CATÓLICA APOSTÓLICA EVANGÉLICA surgiu na segunda metade do séc. XIX, fruto do ambiente religioso e social que então se vivia em Portugal.
A instituição do regime liberal e as novas ideias culturais e políticas que agitavam o mundo levaram - em Portugal como noutros países - a um clima de constante tensão entre muitos sectores da sociedade e a hierarquia da Igreja Católica Romana, que continuava presa a valores de outras épocas e tardava a adaptar-se aos novos tempos.
Na realidade, a hierarquia católica mostrava-se intolerante na defesa do absolutismo papal, tanto no domínio espiritual como no secular, situação que se agravou em 1870 com a definição dos dogmas da jurisdição universal e da infalibilidade do papa. Por outro lado, a desconfiança em relação à leitura da Bíblia pelos crentes, o ritualismo distante e pomposo da liturgia romana em latim e os excessos do marianismo popular suscitavam o afastamento da Igreja por parte de muitos cristãos mais esclarecidos.
Entretanto, ia chegando a Portugal a influência de outras correntes do cristianismo, ligadas à espiritualidade anglicana, à tradição protestante ou ao movimento "velho-católico", que se constituira em países como a Suíça ou a Holanda precisamente para tentar restaurar na Igreja Católica a simplicidade e a vivência élica dos primeiros séculos do cristianismo. Foi neste contexto que alguns sacerdotes e leigos se desligaram da Igreja Romana e formaram pequenas comunidades.
Desde 1876 que três congregações da área de Lisboa se reuniam em união evangélica, denominando-se como Igreja Episcopal Reformada em Portugal: Congregação de S. Paulo, sediada no Pátio das Duas Campaínhas, no segundo andar do prédio nº 123, à Rua Ocidental da Moeda, presidida por Cândido Joaquim de Sousa; Congregação de S. Marçal, na Rua das Amoreiras, nº 17-1º esquerdo, pastoreada pelo reverendo José Nunes Chaves; Congregação da Santíssima Trindade, em Rio de Mouro, Sintra, pelo ex-padre João Joaquim da Costa Almeida.
O movimento episcopal reformado teve o seu embrião na Igreja Evangélica Espanhola, à qual tinham aderido vários ex-padres católicos. A publicação, em 28 de Novembro de 1878, do decreto regulamentador do Registo Civil veio dar consistência à fundação oficial daquele movimento, a partir da Congregação de S. Paulo, liderada no seu início pelo ex-padre Manuel António Pereira Júnior, vindo a ligar-se à Spanish and Portuguese Church Aid Society.
Ainda em 1878, as três Congregações dirigem um memorando ao Sínodo Episcopal das Igrejas Anglicanas, solicitando a sua "Sympathia e apoio", bem como a sagração de um bispo para as igrejas episcopais peninsulares. Em 1879 assumem já a denominação de "Egreja Lusitana Catholica, Apostolica, Evangelica."
Em 1880 reuniram em Lisboa um Sínodo, sob a presidência do Bispo anglicano Riley, do México, expressamente convidado para o efeito, e aí se constituiu e regulamentou a IGREJA LUSITANA CATÓLICA APOSTÓLICA EVANGÉLICA.
FACTOS MAIS RELEVANTES:
1880 - Constituição da Igreja em Sínodo presidido pelo Bispo Anglicano do México, Dr. Henrique Riley, como resultado dum movimento de Padre Católico-Romanos e leigos, em contestação ao ultramontanismo do tempo e dogmas do Vaticano I.
1884 - Eleição do Primeiro Livro de Oração Comum baseado nas Liturgias Anglicana, Romana e Moçárabe.
1922 - Eleição do Bispo D. Joaquim Santos Figueiredo, que não chegou a ser sagrado.
1939 - Primeiro Congresso para afirmação da sua identidade eclesial na sociedade portuguesa.
1950 - Movimento de Revigoração da Igreja (MORI) que permitiu um amplo despertamento espiritual e litúrgico entre as comunidades. Início da edição do boletim Diocesano “O DESPERTAR”.
1951 - Integração das Igrejas Evangélicas de Vila Franca de Xira, Castanheira do Ribatejo e Vala do Carregado na Igreja Lusitana com os nomes, respectivamente, de Paróquia de S. Mateus, S. Tomé e S. João Baptista.
1952 - Integração da Igreja Evangélica de Salvaterra de Magos na Igreja Lusitana, com o nome de Paróquia de S. Marcos.
1954 - Segundo Congresso para discussão e esclarecimentos dos desafios enfrentados pela Igreja na segunda metade do século XX.
1958 - Sagração do primeiro Bispo, D. António Ferreira Fiandor, com a presença de Bispos Anglicanos do Brasil, dos Estados Unidos da América e da Irlanda.
1961 - Concordata de Plena Comunhão com a Igreja Episcopal dos Estados Unidos da América, nos termos da “Concordata de Bonn”.
1962 - Sagração do segundo Bispo D. Luís Rodrigues Pereira, com a presença de Bispos Anglicanos e de Bispos Velho-Católicos.
1963 - Concordata de Plena comunhão com as Igrejas Anglicanas da Irlanda e da Inglaterra.
1965 - Concordata de Plena Comunhão com os Bispos da União de Utreque (Comunhão Velho-Católica). Nos termos da “Concordata de Bonn”.
1967 - Sagração Episcopal do Presbítero da Igreja Lusitana, D. Daniel de Pina Cabral, para Bispo da diocese dos Libombos, Moçambique, integrada na Província Anglicana da África do Sul.
1971 - Participação da Igreja Lusitana na constituição do COPIC – Conselho Português de Igrejas Cristãs, como membro fundador.
1978 - Constituição da Comissão instaladora do Departamento da Juventude.
1979 - Início da edição do Boletim “O NOVO DESPERTAR” , em seguimento da publicação DESPERTAR cuja edição tinha terminado. Aprovação canónica pelo Sínodo Diocesano do Departamento da Juventude (DJIL).
1980 - Integração oficial na Comunhão Anglicana como Diocese Extra Provincial sob Autoridade Metropolitana do Senhor Arcebispo de Cantuária na sua qualidade de sinal visível de unidade daquela Comunhão. Terceiro Congresso para reformulação de algumas das suas perspectivas teológicas e litúrgicas. Sagração de terceiro Bispo, D. Fernando da Luz Soares, que continua como Bispo Diocesano.
1989 - Constituição do CLET (Centro Lusitano de Estudos Teológicos). Constituição da Associação das Escolas do Torne e do Prado (AETP), como uma Instituição Particular de Serviço Social (IPSS), na continuidade do trabalho centenário de ensino e social levado a cabo por aquelas Escolas que entretanto encerraram.
1991 - Aprovação pelo Sínodo Diocesano da revisão litúrgica que deu lugar ao atual Livro de Liturgia. Aprovação pelo Sínodo da ordenação de mulheres.
1992 - Participação da Igreja Lusitana no Primeiro Encontro Ecuménico realizado em Portugal entre representações oficiais da Igreja Católica Romana e do COPIC, encontros que têm continuado até ao presente.
1993 - Participação da Igreja Lusitana no Primeiro Encontro interconfessional realizado em Portugal entre representações oficiais da Igreja Católica Romana, do COPIC e da Aliança Evangélica Portuguesa, encontros que têm continuado até ao presente. Aprovação canónica pelo Sínodo Diocesano do Departamento das Mulheres (DMIL).
1995 - Primeira visita do Arcebispo de Cantuária à Igreja Lusitana.
1997 - Ordenações ao Diaconado das primeiras 3 mulheres na Igreja Lusitana.
2000 - Reunião dos Primazes da Comunhão Anglicana, no Porto, em Março. IV Congresso da Igreja Lusitana, em junho, com uma participação de mais de 100 pessoas.
2004 - Comemorações do 125º aniversário do Sínodo constitutivo da Igreja Lusitana, do 25º aniversário da Sagração Episcopal do Bispo Fernando Soares e do 25º aniversário da integração da Igreja na Comunhão Anglicana.
2008 - A Igreja Lusitana adquire o Estatuto de Igreja Radicada. Através do respetivo atestado de radicação, o Ministério da Justiça reconhece a história e a ação da Igreja, ao longo da sua existência. Este enquadramento permitiu: o reconhecimento dos efeitos civis dos casamentos que celebra, receber 0.5% do IRS dos contribuintes que a declarem como seu destinatário e a possibilidade de realizar acordos com o Estado Português em matérias de interesse comum.

Congregação da Santíssima Trindade. 1876-1920

  • PT ILCAE CST
  • Entidade coletiva
  • 1876

A congregação da Santíssima Trindade integra juntamente com as congregações de S. Paulo e de S. Marçal um dos núcleos fundadores da Igreja Lusitana.
Foi fundada pelo reverendo João Joaquim da Costa Almeida, num terreno da sua quinta em Rio de Mouro - Sintra. Possuía escola diária para ambos os sexos e nocturna para adultos de sexo masculino. O edifício da Igreja-Escola foi inaugurado apenas em 1 de Novembro de 1878, deduzindo-se que até aí a congregação, como a escola, funcionariam na própria residência da família Costa e Almeida.

Capela da Propagação Evangélica. 1839-1870

  • PT ILCAE CPEJ
  • Entidade coletiva
  • 1839-1870

Se o protestantismo se difundira, na ilha da Madeira, na década de 40 e se, no continente, Gomez y Togar fundou, em 1839, a "Capela da Promulgação do Santo Evangelho de Jesus" (Lisboa), a tendência episcopal deste núcleo seria retomada, a partir de 1867, por Angel Herreros de Mora.
Este eclesiástico foi eleito primeiro bispo de uma Igreja reformada em Portugal (1874). Em consequência das decisões tomadas pela Igreja católica, no Concílio Vaticano I, uma dezena de sacerdotes abandonou esta corporação, como protesto contra os novos dogmas, e filiou-se na congregação de Angel Mora. Vários destes ex-padres contraíram matrimónio na Igreja Evangélica Reformada transformando-se também nos principais pastores dos núcleos evangélicos. Porém, alguns viram-se forçados a encontrar meios para a sua sustentação em actividades seculares. Em 1870, no templo de Mora, teve também lugar a abjuração do padre João Joaquim da Costa e Almeida. Os padres José Inácio Pinheiro e
Manuel Jerónimo Cordeiro, depois de passarem pela Igreja Evangélica Espanhola, retornaram ao catolicismo. Por seu lado, José Joaquim Rechoso entrou na comunidade de Mora, mas acabou por seguir a advocacia em Portalegre, enquanto José Nunes Chaves, após o ingresso na congregação presbiteriana de S. Paulo (Lisboa), seria um dos fundadores da Igreja Lusitana. Perante a rigidez da lei, alguns padres apóstatas adquiriram a nacionalidade espanhola (ex. António Ribeiro de Melo).

If Protestantism had spread on the island of Madeira in the 1940s and if, on the mainland, Gomez y Togar founded, in 1839, the "Chapel of the Promulgation of the Holy Gospel of Jesus" (Lisbon), the episcopal tendency of this nucleus would be resumed, from 1867, by Angel Herreros de Mora.
This ecclesiastical was elected the first bishop of a reformed Church in Portugal (1874). As a result of the decisions taken by the Catholic Church, at Vatican Council I, a dozen priests left this corporation, in protest against the new dogmas, and joined the Angel Mora congregation. Several of these ex-priests married in the Reformed Evangelical Church and also became the main pastors of the evangelical groups. However, some were forced to find ways to support themselves in secular activities. In 1870, in the temple of Mora, the abjuration of Father João Joaquim da Costa e Almeida also took place. Fathers José Inácio Pinheiro and
Manuel Jerónimo Cordeiro, after passing through the Spanish Evangelical Church, returned to Catholicism. For his part, José Joaquim Rechoso entered the community of Mora, but ended up following the law practice in Portalegre, while José Nunes Chaves, after joining the presbyterian congregation of S. Paulo (Lisbon), would be one of the founders of the Lusitana Church. In view of the rigidity of the law, some apostate priests acquired Spanish nationality (eg António Ribeiro de Melo).

Colégio Evangélico Lusitano. 1889-1946

  • PT ILCAE CEL
  • Entidade coletiva
  • 1889-06-

O Colégio Evangélico Lusitano foi inaugurado em Junho de 1889: “A Comissão Permanente Diocesana desejando estabelecer em Lisboa uma espécie de Colégio Central que pudesse ser frequentado pelas crianças das três Congregações da Capital, resolveu abrir o que se denomina Colégio Evangélico Lusitano. Este colégio funciona numa parte do edifício, em que está estabelecida a Igreja de S. Paulo (…). Graças à bênção divina o colégio tem prosperado; tem 2 professoras, e 148 matrículas, e o termo médio de assistência diária é de 54 crianças.
Segundo o que se combinou, o salário de uma professora é pago pela Sociedade Auxiliadora e o da outra pelo produto de uma subscrição permanente promovida entre as congregações de Lisboa” (Relatórios…, 1889, p. 3-4; cf. Relatórios…, 1890, p. 3; idem, 1894, p. 10-11).
As escolas protestantes, por vezes designadas por colégios evangélicos, nasceram de vontades determinadas em combater a ignorância e a incredulidade. Os seus inícios dependeram fortemente da coragem e espírito decidido dos seus actores. Nos bairros pobres e operários de Lisboa, Porto e Vila Nova de Gaia; nas zonas deprimidas dos Açores e da Madeira; nos espaços piscatórios de Setúbal e da Figueira da Foz, e em Portalegre ou nas minas do Palhal, um conjunto de evangélicos sonharam e ergueram essas escolas.
Em 1911 era já diferente a concepção da escola evangélica, podendo constatar-se tal factona resposta que Joaquim dos Santos Figueiredo, director do Colégio Evangélico Lusitano, de Lisboa, dá ao director do jornal O Dia510. O motivo da réplica prende-se com uma notícia vinda no periódico em que se acusava o Colégio de ministrar ensino religioso, alegando-se que “estranhamente a autoridade não intervinha”. Peremptório Santos Figueiredo escreve: depois de publicada a Lei da Separação, nunca mais se ensinou às crianças, na escola, durante a semana, o catecismo da religião evangélica, pois temos as aulas dominicais para esse fim. O que se faz antes das lições do dia, que em regra principiam às 9 horas e meia da manhã, é entoar cânticos religiosos e patrióticos, e ler e explicar alguma passagem do Evangelho, para assim proporcionar às crianças altos exemplos de moralidade. Isto poder-se-ia fazer na mais laica escola, e seria bom que tal prática se estendesse a todas, porque os alunos não só aproveitariam a lição moral, que não é para desprezar nestes tempos, de tanta corrupção, mas iriam adquirindo os conhecimentos históricos da vida de Cristo, sem os quais não poderão mais tarde, se prosseguirem nos seus estudos, compreender os Lusíadas e muitas obras-primas de autores estrangeiros, como Milton, Shakespeare, Chateaubriand, Victor Hugo, etc.
Joaquim dos Santos Figueiredo foi, durante 38 anos, diretor do Colégio. Joaquim dos Santos Figueiredo, primeiro bispo-eleito da Igreja Lusitana e durante 38 anos diretor do Colégio Evangélico Lusitano, explica a sua concepção pedagógica: fazer as crianças decorar versículos é, para mim, um mau processo quando a isso se limita, isto é, decorar para ornar a memória. Decorar é mecânico. A memória não é apenas um auxiliar do intelecto, da inteligência. Creio que deve ser também do coração. Os católicos romanos adoptam um catecismo. O trabalho é de responder a determinadas perguntas. Esforço de memória. Mas nós não devemos seguir essa maneira de ensinar.
Na continuidade da obra do Colégio Lusitano, em 9 de outubro de 1941 foi concedido pelo Ministério da Educação Nacional, Inspeção Geral do Ensino Particular um alvará para que funcionasse como insituição de ensino feminino, sendo diretora Lavínia Augusta de Figueiredo.

Ação de Renovação Cristã. Fl. 1949-1955

  • PT ILCAE ARC
  • Entidade coletiva
  • 1949-03-16-1955-10-26

A Ação de Renovação Cristã foi constituída anexa à Igreja Lusitana Evangélica de S. Paulo e tinha como sua sede a rua das Janelas Verdes (Convento dos Marianos).
Destinava-se a desenvolver a acção cristã entre os jovens cristãos de Portugal e o bem geral dos seus associados, promovendo, simultaneamente, o desenvolvimento físico, social e intelectual.
O seu primeiro presidente foi o Reverendo António Pinto Ribeiro Júnior. Os secretários foram Leopoldo de Figueiredo e Felícia Fiandor dos Santos.

Associação das Escolas do Torne e do Prado. 1989-

  • PT ILCAE AETP
  • Entidade coletiva
  • 1989-

A Associação das Escolas do Torne e do Prado nasceu em 1989, ano em que aquelas escolas, fundadas por Diogo Cassels em 1868 e 1901, tiveram de interromper o ensino primário elementar, fruto de circunstâncias conjunturais e estruturais que, como em outros textos se esclarece, vinham causando o paulatino declínio daquelas instituições.
Para perpetuar o legado de Diogo Cassels, desde logo decidiram as autoridades da Igreja Lusitana a criar uma associação sem fins lucrativos - Associação das Escolas do Torne e do Prado - instituição particular de solidariedade social com estatutos publicados no Diário da República de dezoito de maio de 1989.
Os anos 90 marcam o desenho do projecto nascente. O jardim de infância consolida-se; a creche e o centro de animação dos tempos livres iniciam as suas actividades. http://www.aetp.pt/
The Torne and Prado Schools Association was born in 1989, the year in which those schools, founded by Diogo Cassels in 1868 and 1901, had to interrupt elementary primary education, the result of structural circumstances that, as in other texts, are clarified, had been causing the gradual decline of those institutions.
To perpetuate the legacy of Diogo Cassels, the authorities of the Lusitanian Church decided to create a non-profit association - Associação das Escolas do Torne and Prado - a private institution of social solidarity with statutes published in the Diário da República of May 18th, 1989.
The 90's mark the design of the nascent project. The kindergarten is consolidated; the daycare center and the leisure center start their activities. http://www.aetp.pt/

Associação dos Antigos Alunos das Escolas do Torne e do Prado. 1935-1980

  • PT ILCAE AAAETP
  • Entidade coletiva
  • 1935-07-06-1980

A grave situação financeira que as escolas do Torne e do Prado enfrentavam na década de 1930, levaram um grupo de antigos alunos à organização de uma associação destinada a angariar fundos para ajudar a manutenção das escolas e dar auxílio moral aos seus diretores e professores. Os seus fundadores foram: Manuel Teixeira de almeida, Manuel Pereira de Pina Cabral, Joaquim Pereira de Pina Cabral, Vitor Nunes de Almeida Pinheiro, Joaquim Moreira, Henrique da Costa Pereira, Custódio dos Santos, António Rocha e Alexandre Rodrigues Fernandes.
A reunião constituinte da Associação teve lugar em Vila Nova de Gaia a 6 de Julho de 1935, sendo os seus primeiros atos uma romagem ao túmulo de Diogo Cassels e um jantar público para apresentação da associação de antigos alunos, uma das primeiras do género a fundar-se no país.
Associação destinada ao auxílio às escolas fundadas por Diogo Cassels, instrução primária gratuita, auxílio às crianças pobres, cantina beneficente, cursos nocturnos para analfabetos e instrução secundária.
Fins da Associação:
1.º Prestar auxílio às escolas do Torne e do Prado;
2.º socorrer as crianças pobres que frequentem a escola;
3.º empregar os meios necessários para pôr em contacto os antigos alunos, estimulando o auxílio mútuo entre eles;
4.º Promover o desenvolvimento intelectual dos seus sócios;
5.º Estabelecer prémios a distribuir pelos alunos das Escolas do torne e do Prado;
A associação mantém absoluta neutralidade política e religiosa. Em caso algum poderá a Associação prestar auxílio pecuniário a qualquer dos associados ou a estranhos.
Em 1956, a associação contava cerca de dois milhares de inscritos, dos quais 650 pagavam quotização regularmente; a partir dos finais da década de 1970, todavia entrou em declínio, acabando por ficar inativa e extinguir-se anos depois.
The serious financial situation faced by the Primary Schools of Torne and Prado in the 1930 decade, led a group of former students to found an Association with the purpose of raising funds to help supporting the Schools and to give moral assistance to their Directors and Teachers. This is the names list of the Association founders: Manuel Teixeira de Almeida, Manuel Pereira de Pina Cabral, Joaquim Pereira de Pina Cabral, Vitor Nunes de Almeida Pinheiro, Joaquim Moreira, Henrique da Costa Pereira, Custódio dos Santos, António Rocha and Alexandre Rodrigues Fernandes. The Founding Assembly was held at Vila Nova de Gaia on 6th July 1935, and its first decisions were an Homage visit Diogo Cassels grave, and an open public Dinner for the presentation of the Former Students Association, one of the first of its kind to be based in the country.
This Association is to give support to the Schools founded by Diogo Cassels; free primary education; assistance to poor children; charity canteen; night courses for illiterate and secondary education.
Purpose of the Association:
1- Support the Schools of Torne and Prado
2- Help the children in their needs while been pupils of the Schools
3- To employ the necessary means to bring the former pupils into contact, stimulating mutual assistance between them;
4- To promote the intellectual development of its members;
5- To set up prizes to be distributed by the students of Torne and the Prado schools.
The association maintains absolute political and religious neutrality. In no case may the Association provide pecuniary assistance to any of the associates or strangers.

In 1956, the association had about two thousand subscribers, 650 of whom paid the quotas regularly; from the late 1970s on, however, it declined, eventually becoming inactive and extinguishing years later.

Missão de S. Tiago Apóstolo. 1932-2005

  • PSTA
  • Entidade coletiva
  • 1932-04-24-2005

A Missão Evangélica de S. Tiago Apóstolo foi criada a 24 de Abril de 1932, no lugar da Arroteia, freguesia de Valbom, concelho de Gondomar. O seu primeiro presbítero foi Vidal Vieira dos Santos. Foi uma Missão adstrita à Igreja do Redentor. Em reunião do Sínodo, de 4 a 6 de Dezembro de 1940, foi aprovado o pedido da igreja do Redentor para que à sua Missão de Valbom fosse dado o nome de Missão Evangélica de S. Tiago Apóstolo.
A partir de 25 de Janeiro de 1958 esta Missão foi anexada à Paróquia de S. João Evangelista, Torne, continunado os cuidados pastorais a cargo do Reverendo Agostinho Arbiol e sendo bispo-eleito D. António Ferreira Fiandor.
The Evangelical Mission of S. Tiago Apóstolo was created on April 24, 1932, in the place of Arroteia, parish of Valbom, municipality of Gondomar. Its first elder was Vidal Vieira dos Santos. It was a Mission assigned to the Church of the Redeemer. At a meeting of the Synod, from 4 to 6 December 1940, the request of the Redeemer church was approved to give its Mission of Valbom the name of Evangelical Mission of St. James the Apostle.
From January 25, 1958, this Mission was annexed to the Parish of S. João Evangelista, Torne, continuing the pastoral care under the responsibility of Reverend Agostinho Arbiol and being Bishop-elected D. António Ferreira Fiandor.

Comissão Permanente. 1880-

  • CP
  • Entidade coletiva
  • 1880-03-08

A Comissão Permanente era eleita pelo Sínodo Geral (Regulamento Geral, artigo 18º) para apoiar os Bispos no cuidado dos interesses gerais da Igreja Lusitana. Foi presidida pela primeira vez pelo Bispo Riley, do Vale do México. Era composto pelo presidente, um secretário, ministros da Igreja e seculares.
Na ata de fundação de 8 de março de 1880 estiveram presentes:
Presidente: Bispo Riley do Vale do México
Reverendo João Joaquim da Costa Almeida (igreja da Santíssima Trindade)
Francisco Rodrigues Lobo, representante da igreja da Santíssima Trindade
Reverendo José Nunes Chaves (igreja da igreja da rua de S. Marçal)
José Gregório Bauduin, representante da igreja da rua de S. Marçal
Reverendo Cândido Joaquim de Sousa (igreja de S. Paulo)
João Gualberto de Araújo, representante da igreja de S. Paulo

Comissão Organizadora do Primeiro Congresso da Igreja Lusitana. 1938-1939

  • COC
  • Entidade coletiva
  • 1938-1939

A Comissão organizadora do Primeiro Congresso da Igreja Lusitana, com sede em Lisboa, foi criada pela Comissão Permanente. Esta comissão era composta por Belarmino Vieira Barata (presidente), Leopoldo Figueiredo, Josué Ferreira de Sousa Júnior, Liberto Figueiredo Franco e A. Pinto Ribeiro Júnior.
Com uma exisitência efémera, trataria dos seguintes assuntos: cargos, despesas de viagens, data do congresso, receção e abertura, romagem às sepulturas de alguns pioneiros da Igreja Lusitana, sessões de trabalhos, encerramento; pensão e alojamento para delgados; regulamentos do congresso, publicação.

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