Zona de identificação
Código de referência
PT/ILCAE/CJ/JIL
Título
Data(s)
- 1892-09-1930-03 (Produção)
Nível de descrição
Subcoleção
Dimensão e suporte
1 exemplar
papel
Zona do contexto
Nome do produtor
História administrativa
Inícios séc. XIX
· Primeiras referências a cerimónias religiosas evangélicas, distribuição de Bíblias em língua portuguesa, etc. no nosso País.
1839
· Uma capela anglicana é aberta em Lisboa, por Vicente Gómez y Togar. É o primeiro templo cristão não-católico romano destinado a portugueses (uma vez que as comunidades estrangeiras ? ingleses e alemães ? dispunham de templos próprios.
1845
· Na Madeira, Robert Kalley funda a Igreja Presbiteriana do Funchal.
1862
· Primeiras notícias do trabalho de ?colportores? (vendedores de Bíblias e outra literatura religiosa) em Portugal.
1866
· Eventualmente na sequência do trabalho de alguns colportores no Porto e em Vila Nova de Gaia, Diogo Cassels, um jovem industrial de 22 anos residente em Paço de Rei, começa a fazer reuniões evangélicas em sua casa.
1868
· O Rev. Angel Herreros de Mora, um padre anglicano, celebra a Eucaristia em Gaia, segundo o rito anglicano, em casa ou na própria fábrica de Cassels. Este acontecimento esteve na base da posterior prisão e julgamento de Diogo Cassels, por alegadas ofensas à fé católica
1868, Outubro 18
· Inauguração da Capela do Torne, construída por iniciativa e com grande envolvimento financeiro de Diogo Cassels.
· Os primeiros serviços religiosos eram em língua inglesa, começando no entanto a celebrar-se em português a partir de 1870.
· A igreja funcionava também como escola elementar nos dias de semana.
· Cassels pede apoio religioso ? oferecendo a capela e solicitando o envio de um clérigo ? à ?Sociedade Wesleyana? de Londres, ou Igreja Metodista, um movimento de renovação de pendor mais evangélico que se autonomizou da Igreja de Inglaterra.
1871
· Chega ao Porto o missionário metodista Robert H. Moreton, que começa desde logo a trabalhar com Cassels
1874
· A Igreja Metodista do Porto foi fundada e legalmente reconhecida por Moreton e Diogo Cassels
· Organizam-se os primeiros livros de registo paroquial, em função do reconhecimento pelas autoridades civis dos casamentos e funerais evangélicos
1877, Março 25
· Inauguração da Capela Metodista do Mirante, à Praça do Coronel Pacheco, no Porto.
1880, Março 8
· Fundação, em Lisboa, da Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica, agrupando três igrejas da capital, a que em breve se juntariam outras.
1880, Junho
· Cassels e parte da sua congregação aderem à Igreja Lusitana
· No momento da separação da Igreja Metodista, o Torne tinha 34 membros masculinos
1880, Dez. 2
· O Sínodo da IL licencia Cassels como ?pregador secular?
1881, Março 25
· 1º Baptismo de Cassels (autorizado pelo Sínodo)
1882, Fev. 10
· O Pe. Guilherme Dias, que trabalhava com a Igreja Metodista, adere à Igreja Lusitana
1884, Março 10
· Diogo Cassels é ordenado Diácono
1892, Dez. 8
· Diogo Cassels é ordenado Presbítero
1894, Abril 15
· Inauguação da nova Capela de S. João Evangelista, no Torne
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
A Egreja Lusitana foi um periódico fundado em Setembro de 1892 por Diogo Cassels. De início era apenas uma folha informativa destinada aos membros da Congregação. A partir de 1919 começa a publicar-se de três em três semanas e mais tarde regressaria de novo à publicação mensal, única forma de resistir ao aumento dos custos de produção.
Foi o terceiro periódico evangélico a surgir no nosso país e um dos que mais anos se manteve, tendo publicado o seu derradeiro número em Outubro de 1923. No entanto, em 1930 foi publicado um número único para comemorar o 50º aniversário da Igreja Lusitana.
Uma das importantes características da Egreja Lusitana, era a publicação, sempre na primeira página, de uma gravura de conteúdo moral ou bíblico, a maior parte das quais cedida pela empresa da "Bíblia Ilustrada", do irmão de Diogo Cassels, Herbert.
Este periódico constitui a melhor e mais profícua fonte para conhecer o pensamento e a obra de Diogo Cassels. Quase na íntegra redigido por si, ao longo de 31 anos.
- Temas bíblicos
- Evangelização e missionação
- Celebrações religiosas
- Coletas
- Notícias sobre eventos da Igreja
- Anúncios de conferências e celebrações
- Relatórios da Igreja
Através de uma parceria com o Arquivo Municipal de vila Nova de Gaia, os jornais da Igreja Lusitana encontram-se disponíveis em: https://arquivo.cm-gaia.pt/units-of-description/?q=igreja+lusitana
Avaliação, selecção e eliminação
Conservação definitiva
Ingressos adicionais
Sistema de organização
Ordenação cronológica
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Mediante autorização da ILCAE
Condiçoes de reprodução
Mediante autorização da ILCAE
Idioma do material
- português
Script do material
- latim
Notas ao idioma e script
Impresso
Características físicas e requisitos técnicos
Estado de conservação: bom
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Nota
A data da primeira publicação é de Outubro de 1892. Só em Janeiro de 1894 sai o primeiro número com o título de "Egreja Lusitana." O número 2 irá aparecer apenas em Abril seguinte, mantendo-se com saídas irregulares até ao fim desse ano. No início de 1896 a periodicidade mensal passa a ser uma constante e cinco anos mais tarde, em 1901, ensaia-se a periodicidade quinzenal com algumas (poucas) irregularidades.
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
Pontos de acesso de género
Zona do controlo da descrição
Identificador da descrição
JIL
Identificador da instituição
PT-ILCAE
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Preliminar
Nível de detalhe
Mínimo
Datas de criação, revisão, eliminação
14.05.15 (AV)
19.07.19
Línguas e escritas
- português
Script(s)
- latim
Fontes
PEIXOTO, Fernando (2001). Diogo Cassels. Uma vida em duas margens. Vila Nova de Gaia: Câmara Municipal de Gaia.
Nota do arquivista
Alexandra Vidal