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Registo de autoridade
Entidade coletiva

Paróquia de S. Marcos. 1944-

  • PT ILCAE PSMA
  • Entidade coletiva
  • 1944-03-04-

No dia 4 de março de 1944, por iniciativa do evangelizador José Ilídio Freire, organizou-se num pequeno armazém da rua do Pinheiro a primeira comunidade evangélica em Salvaterra de Magos. O grupo foi crescendo no meio das dificuldades de um ambiente hostil a tudo que não era prática religiosa do regime. Nesta altura, surgiu o entusiasmo de um jovem médico do hospital de Vila Franca de Xira, Dr. Luís Pereira. Em 1948 o Dr. Luís Pereira ingressou na Igreja Lusitana. Também as congregações que ele dirigia seguiram os seus passos: assim as comunidades de Vila Franca de Xira, Salvaterra de Magos e Castanheira do Ribatejo entraram na Igreja Lusitana.
Após esta integração, a primitiva casa de oração tornou-se pequena. Iniciou-se a busca de um lugar mais amplo. Encontrou-se finalmente um espaço central na avenida Dr. R. Ferreira da Fonseca. Foram feitas obras de adaptação do edifício que ao longo de muitos anos acolheu centenas de crentes.

Paróquia de S. Paulo. 1876-

  • PT ILCAE PSP
  • Entidade coletiva
  • 1876-

A Paróquia de S. Paulo, uma Igreja Lusitana, membro da Comunhão Anglicana, fica situada na Rua das Janelas Verdes (ex-Convento Marianos), entre o Museu de Arte Antiga e a Embaixada Francesa.
O convento dos Carmelitas Descalços da Ordem reformada por Santa Teresa de Jesus (Santa Teresa de Ávila), sob invocação de Nossa Senhora dos Remédios, foi fundado em 1606, tendo a sua construção terminado em 1611. As terras onde foi implantado, estavam aforadas a Vasco Fernandes César e a Francisco Soares pelas Comendadeiras de Santos. Os frades, após consentimento das mesmas, compraram-nas por 820 mil réis.
A esta já vasta cerca que, além de permitir o abastecimento do convento com os géneros agrícolas produzidos, se constituía como um local de lazer para os monges, iria ainda ser acrescentada uma nova porção, doada por Luís César de Menezes, designada por “cerca nova”.
Após expulsão dos frades, o edifício foi requisitado para Quartel do Batalhão 17º da Guarda Nacional em 1835, tendo igualmente sido requisitado para a Pagadoria Militar e Repartição do Comissariado em 1836. O Ministério dos Negócios do Reino concede-o ao Diretor-Geral do Conservatório das Artes e Ofícios em 1837.
Posta à venda em hasta pública em 1872, o imóvel é comprado pela Igreja Presbiteriana Escocesa, facto que provocou acesa polémica.
Em 1898, o conjunto é comprado pela Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica, onde, atualmente, desenvolve um conjunto de atividades, sendo a mais importante a celebração eucarística dominical.
Segundo Joaquim dos Santos Figueiredo, quando a Igreja Lusitana foi restaurada em 1880, já existia a congregação de S. Paulo, pois havia sido fundada em Janeiro de 1876 e fazia parte da Igreja Episocpal Reformada.
O seu primeiro ministro foi um antigo sacerdote romano, o reverendo António Pereira, que passado pouco tempo se demitiu, indo ocupar o lugar de redator das Atas, na Câmara dos Deputados.
Nesta igreja e no mesmo mês em que os cultos foram inaugurados, professou de um modo solene a sua fé evangélica o Reverendo José Nunes Chaves, que tinha vindo do Algarve para Lisboa e tinha sido membro da Congregação do reverendo Ángel Herreros de Mora, indo depois pastorear a Igreja de Jesus, na Rua de S. Marçal.
As congregações fundadoras desta estrutura nacional, que hoje é a Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica, foram as igrejas de Rio de Mouro, Sintra, de que era ministro o Reverendo Joaquim José Costa Almeida, S. Paulo, em Lisboa, pastoreada pelo leigo Cândido Joaquim de Sousa, e S. Marçal, também na capital, sendo pároco o Reverendo José Nunes Chaves. Todas elas tinham anexas escolas diárias diurnas, para crianças, e por vezes também ensino noturno para adultos. Em 1880 associaram-se ao movimento as Igrejas de S. Pedro, em Lisboa (antiga Igreja Evangélica Espanhola, fundada por Mora), pastoreada pelo Rev. Henrique Ribeiro Ferreira de Albuquerque, e a do Torne, liderada por Diogo Cassels, então ainda sem ordens sacras.
The St. Pauls Parish, a Parish of the Lusitanian Church – Member of the Anglican Communion – its situated in Rua das Janelas Verdes (ex- Convent of the Marians), between the Museu de Arte Antiga and the French Embassy.
In 1606 it was founded The Convent of the Order of the Discalced Carmelites from the reformulated Order of Saint Teresa of Jesus (known as Teresa of Avila), and dedicated to Our Lady of Remedies. The construction of this Complex was finished in 1611. The land where it was built belonged to Vasco Fernandes César and Francisco Soares and was rented by the Comendadeiras de Santos. The Frails, after being allowed by this Comendadeiras bought this piece of land for 820 mil reis. To the Cincture already existent at that time around the Convent that provided agriculture supplies, and was a place for the rest and recreation of the Frails, another portion of land was eke, offered by a man called Luís César de Menezes, and was known as “The New Fence”.
In 1835 after the Frails were expelled the building was used as a Military Headquarters for the National Guard 17th Company, and in 1836 was required to be the “Pagadoria Militar” (a kind of Military pay-office) and later to be the Office of the Commissariat. In 1837 it was give in by the Ministry of the Realm Affairs to the Headmaster of the Conservatorium of Arts and Crafts.
In 1872, was put up for sale at auction, and amidst a burning public controversy it was bought by the Presbyterian Scottish Church.
In 1898, it was bought by the Lusitanian Church and there at the present moment it develops some activities being the most important the Sunday Eucharistic Service.
According to Joaquim dos Santos Figueiredo, in 1880 when the Lusitanian Church was Ecclesiastically Restored it was already possible to find there the St. Paul’s Local Congregation, because it was founded in January 1876, and was a Parish of the Reformed Episcopal Church.
Its first Local Minister was a former Roman Catholic Priest, the Reverend António Pereira, that gave up his Ministry almost immediately, because he was appointed General Secretary of the Deputies National Chamber.
At this Church and in the same month that the Services began, the Reverend José Nunes Chaves, a Minister that came from Algarve to live in Lisbon, and was a former member of the Reverend Angel Herreros de Mora Congregation, made Solemn Vows to his Evangelical Faith, and was installed as Local Minister at the Parish of Jesus, located at Rua de S. Marçal.
The founding Congregations of the national structure of what we can now call the Lusitanian Catholic Apostolic Evangelical Church are these ones: the church at Rio de Mouro – Sintra, whose Minister was the Reverend Joaquim José Costa de Almeida; St. Paul, in Lisbon, presided by the Lay Candido Joaquim de Sousa and the Parish of Jesus at S. Marçal Street – also in Lisbon, and being its Vicar the Reverend José Nunes Chaves, as mentioned above. Connected to all these Local Parishes there was a Primary School for children and sometimes night teaching for adults.
In 1880 joined this movement of Churches the Igreja de S. Pedro (St. Peter Parish) in Lisbon (former Evangelical Spanish Reformed Church, founded by the Reverend A. H. de Mora), whose Vicar was The Reverend Henrique Ribeiro Ferreira de Albuquerque, and the Torne Church – Vila Nova de Gaia, Porto, led by James Cassels (later he adopted the Portuguese name Diogo Cassels) and at that time yet without Sacred Orders, to these existing parishes.

Paróquia de S. Pedro. 1885-

  • PT ILCAE PSPE
  • Entidade coletiva
  • 1885-01-10

Em 1885 foi o benemérito João Cleif que fez entrega à congregação de S. Pedro do templo que, a expensas suas, mandou erigir. Em 24 do mesmo mês e ano, foi o templo solenemente inaugurado. O seu primeiro pároco foi o presidente do sínodo Reverendo Cândido Joaquim de Sousa. Após o falecimento deste foi nomeado Josué Ferreira de Sousa.
Interessante é também de referir que, durante o tempo em que a colónia alemã em Portugal esteve privada de ter uma igreja sua e um pastor, era na igreja de S. Pedro que se celebrava o culto divino.
In 1885 it was the benefactor João Cleif who delivered to the congregation of St. Peter the temple, which, at his own expense, he ordered to be erected. On the 24th of the same month and year, the temple was solemnly inaugurated. Its first pastor was the president of the synod Reverend Cândido Joaquim de Sousa. After his death, Josué Ferreira de Sousa was appointed.
It is also interesting to note that, during the time that the German colony in Portugal was deprived of having its own church and a pastor, it was in the church of S. Pedro that divine worship was celebrated.

Paróquia de S. Tomé. 1944-

  • PT ILCAE PST
  • Entidade coletiva
  • 1944-

Foi no ano de 1944 que, numa pequena vila ribatejana, num pátio na Rua Palha Blanco nº43-45 em Castanheira do Ribatejo e sob o entusiasmo do Doutor Luís César Rodrigues Pereira, se reuniram os primeiros crentes da futura Missão de S. Tomé. Juntou-se também o Pastor José Ilídio Freire, e deslocava-se propositadamente a Castanheira, o jovem Ramiro dos Santos para ensinar Escola Dominical, mas este viria a falecer prematuramente.
Para apoiar e dar continuidade a este recente trabalho, casou e fixou-se nesta vila, no ano de 1946, Joaquim da Silva Ribeiro e sua esposa Dª Gertrudes da Conceição Ribeiro, tendo sido inaugurado o primeiro templo na Rua Palha Blanco nº 64, a 20 de Junho deste mesmo ano. Nascia assim, a Missão de S. Tomé.
Desde os primórdios que a Escola Dominical, se transformou num autêntico “viveiro”, de onde saíram muitos jovens que viriam com entusiasmo a ajudar no trabalho evangelizador desta área do Ribatejo. Formou-se mais tarde, a então denominada Liga dos Samaritanos que, ao longo de pelo menos 20 anos, desenvolveu em S. Tomé uma benemérita acção social. Nas duas primeiras décadas, o trabalho foi desenvolvendo-se e crescendo com o contributo de vários servos de Deus, liderados pela visão, entusiasmo e dedicação, do então Bispo D. Luís César Rodrigues Pereira (sagrado em 24/06/1962), que apelidava esta congregação, de seu pequeno rebanho.
Por volta de 1951, esta Missão integrar-se-ia na Igreja Lusitana, mas só início da década de 70 se tornaria numa Paróquia autónoma.
Em 1974, chega o Revº António Pinto Ribeiro com sua esposa, que tinha estado como missionário em Angola, durante 25 anos.
Em 14 de Dezembro de 1980, Joaquim da Silva Ribeiro viria a ser ordenado ao diaconato pelo Bispo resignatário, D. Luís César Rodrigues Pereira e em 30 de Novembro de 1986, seria ordenado ao presbiterado, pelo actual Bispo Diocesano D. Fernando da Luz Soares (sagrado a 1 e Maio de 1980). Contudo, só em 22 de Abril de 1989, o Revº Joaquim da Silva Ribeiro viria a ser colado, como o primeiro pastor, da Paróquia de S. Tomé, onde serviu com vigor e dedicação, até à sua resignação, a 08 de Abril de 2001.
Entretanto, a 12 de Abril de 1987 a Paróquia de S. Tomé inauguraria no mesmo lugar, o actual templo.
Em 23 de Abril de 1989 e após um ano de vivência paroquial, ingressou na Igreja Lusitana, Maria Elisabeth dos Santos e Sena, que tendo liderado o Grupo de Jovens nos primeiros anos e pouco tempo depois, sido nomeada representante secular da Paróquia, viria a ser instituída leitora a 10 de Abril 1994 e ordenada ao diaconato a 01 de Novembro de 1997 (no primeiro grupo de mulheres ordenadas, da ILCAE).
Foi ainda, durante 3 anos, coadjutora do então pároco, Revº Joaquim da Silva Ribeiro e por sua aposentação, viria a ser colada como responsável paroquial desta comunidade, no domingo de Ramos, a 08 de Abril de 2001.
Actualmente, a Paróquia continua a desenvolver o seu trabalho, apostando na formação da Escola Dominical, no Estudo da Bíblia para jovens e adultos, na vivência da Liturgia da Palavra e dos santos Sacramentos, no trabalho com os jovens, na actividade social e pastoral (sobretudo nos últimos anos, no acolhimento e apoio a emigrantes), revelando assim, uma forte vivência comunitária, alicerçada no amor de Deus, nos ensinamentos de Jesus e na acção do Seu santo Espírito.
Humanamente, este trabalho só é possível, pelo incansável apoio e dedicação, dos leitores, Laudelina Camilo (1987), Sérgio Cabaço e Paulo Ferreira (1994), pelo Grupo de Jovens, pelos Professores da Escola Dominical e por uma activa Junta Paroquial…
Para além da recente formação de um Grupo de Louvor, a Paróquia conta com o seu próprio Boletim – A Mensagem, fundado pelo Grupo de Jovens, em Dezembro de 1982.
Damos graças a Deus por toda a comunidade, e desejamos e oramos, no sentido de conseguirmos passar o testemunho, e com fidelidade e alegria transmitir às novas gerações, o desejo de Louvar a Deus, Testemunhar de Cristo e Servir aos homens. Assim Deus nos ajude.
A responsável pastoral
Presbítera Dra Elizabeth Sena

Sociedade do Esforço Cristão da Igreja de Jesus. 1920-1955

  • PT ILCAE SECIJ
  • Entidade coletiva
  • 1920-05-18-1955

Estatutos da Sociedade de Esforço Cristão da Igreja Lusitana, Católica, Apostólica, Evangélica de Jesus composta por: sócios; direção: presidente (ministro da igreja), secretário-geral, secretário local, tesoureiro e dois vogais; Assembleia Geral - todos os sócios ativos de maior idade (presidente da direção, dois secretários); Comissão revisora de contas - constituída por três membros efetivos da Junta Paroquial (sócios ativos da Sociedade).
Estava ainda dividida esta Sociedade em Sociedade Infantil (sócios com menos de 16 anos), Sociedade de Adultos e comportava as seguintes comissões:
religião; dominical; beneficência; estudos; templo; melhoramentos; propaganda; recreios.

Statutes of the Christian Effort Society of the Lusitanian, Catholic, Apostolic, Evangelical Church of Jesus composed of: members; direction: president (minister of the church), general secretary, local secretary, treasurer, and two members; General Assembly - all active members of older age (chairman of the board, two secretaries); Audit committee - made up of three effective members of the Parish Board (active members of the Society).
This Society was further divided into a Child Society (members under 16 years old), a Society of Adults and comprised the following commissions:
religion; Sunday; beneficence; studies; Temple; improvements; advertising; playgrounds.

Sociedade de Esforço Cristão da Igreja de Jesus

  • PT ILCAE SECJ
  • Entidade coletiva
  • 1920-

A Sociedade de Esforço Cristão, anexa à Igreja Lusitana, Apostólica, Evangélica de Jesus foi constituída em Lisboa no ano de 1920. Baseava-se nos princípios essenciais do Esforço Cristão, fundado pelo Reverendo Francis E. Clark, em 1881 em Portland na América.
Tinha por fim conduzir almas a Cristo e à sua Igreja e para atingir esses fins servia-se dos seguintes meios: vulgarização do ensino das Sagradas Escrituras; promoção e desenvolvimento espiritual, intelectual e moral; realização de sessões recreativas e manutenção de contactos com o "Comité Mundial do Esforço Cristão."

Sociedade Evangélica de Socorros Mútuos

  • PT ILCAE SESM
  • Entidade coletiva
  • 1870-

Diogo Cassels, de todas as organizações humanitárias por ele criadas, aquela que teve maior duração, foi sem dúvida a Sociedade Evangélica de Socorros Mútuos, fundada em 1870 e com Estatutos aprovados três anos depois.

Diogo Cassels, of all the humanitarian organizations created by him, the one that lasted the longest, was undoubtedly the Evangelical Society for Mutual Aid, founded in 1870, and with statutes approved three years later.

Spanish ans Portuguese Aid Society. Fl. 1870-1958

  • PT ILCAE SPCAS
  • Entidade coletiva
  • 1870-1958

A sociedade "The Spanish and Portuguese Church Aid Society" foi fundada em 1870, com os seguintes objetivos:
• Pregação e ensino do Evangelho de acordo com os princípios da Igreja de Inglaterra e outras igrejas da comunhão anglicana;
• Promover a construção de edifícios para cultos públicos e outras atividades da Igreja, assim como apoiar o estabelecimento de escolas de ensino teológico;
• Manutenção de orfanatos e outras insituições caritativas de venda de bíblias e de outras literatura religiosa.

Sociedade de Senhoras da Igreja de Jesus. Fl. 1937-1955

  • PT ILCAE SSIJ
  • Entidade coletiva
  • 1937-08-05-[1955?]

A Sociedade de Senhoras da Igreja Evangélica de Jesus nasceu no ano de 1937, de uma comissão da Junta Paroquial da Igreja de Jesus eleita para a elaboração dos seus estatutos.

Sociedade de Senhoras da Paróquia de S. Paulo. 1941-1976

  • PT ILCAE SSPS
  • Entidade coletiva
  • 1941-04-20-

Segundo Eduardo Moreira, as senhoras da catedral tiveram anterioremente os seus estatutos aquando da existência do departamento feminino do Esforço Cristão. Mais tarde, as senhoras passaram a ter a sua própria sociedade que pertencia à paróquia de S. Paulo.

  • Membros: raparigas maiores de 15 anos; não pagam quotização porque já contribuem para o fundo paroquial.
  • Presidente: preside às reuniões, incentiva o trabalho das directoras, rubrica as actas e os balancetes aprovados, apresenta um relatório geral da sua gestão.
  • Vice-Presidente e Directora de Finanças: substitui a presidente, incumbe-se dos movimentos e campanhas financeiras; promove o bazar anual da sociedade.
  • Tesoureira: escriturar um livro próprio os movimentos de saída e entrada de dinheiro, apresentaçã ode balancetes mensais nas reuniões plenárias; apresentar um relatório geral do movimento anual, com cópia para o pároco.
  • Secretária: regista num livro próprio as actas das reuniões, elabora um relatório de todas as actividades; expedição de convites, recepção de correspondência; interessa-rse pelos arquivos da sociedade, (pode ter um adjunto ou duas secretárias, uma para actas e outra como correspondente, caso seja necessário).
  • Guardiã dos mealheiros: distribui os cofres das benções e elabora um lista de quem os recebeu. ESte cargo pode ser acumulado com o de tesoureira.
  • Directora Espiritual: compete zelar pela espiritualidade da sociedade, dirige a parte devocional das reuniões, promove a semana da oração, retiros, cultos especiais, palestras, estudos, comunhões, programa quaresmal e movimentos ecuménicos, em entendimento com o pároco.
  • Directora Missionária: aproveita todos os planos de actividades da paróquia.
  • Directora das alfaias: compete prover a catedral e suas missões de paramentos, alfaias, almofadas, linhos para a Eucaristia, ornamentos para casamentos e outras festas , zelar pelos paramentos dos clérigos, fazer escala de zeladora do santuário, em entendimento com o pároco.
  • Directora Social: compete promover movimentos da sociedade, tais como, festas dos corações, festa das amigas, comemorar os aniversários das sócias e da sociedade, zelar pela decoração dos locais das reuniões, pelas louças e utensílios da copa e da cozinha.
    O Pároco é membro ex-ofício da direcção da Sociedade das Senhoras

União Cristã Central da Mocidade Portuguesa. 1894-

  • PT ILCAE UCCMP
  • Entidade coletiva
  • 1894-[19--]

Em 1894 criou-se a primeira União Cristã Central da Mocidade Portuguesa, podendo-se ler no Artigo 1º dos Estatutos que: “Entre os membros das Igrejas Evangélicas é fundada nesta cidade do Porto uma sociedade de educação física, intelectual, moral e espiritual”. No Artigo 3º especifica-se que a União está aberta a todos os indivíduos estranhos às Igrejas,
na qualidade de membros associados que, no entanto, não podem exercer o direito de voto (Artigos 6º e 7º). O Artigo 4º clarifica, e sistematiza, os objectivos da União, dizendo que tem por fim “proporcionar aos seus membros”:
1º Um ginásio, jogos atléticos, balneário e outros meios de desenvolvimento físico;
2º Excursões de instrução e recreio pelo país e, quando possível fora dele;
3º Um gabinete de leitura provido de livros e jornais nacionais e estrangeiros;
4º Aulas de instrução primária, línguas, comércio, música, etc.;
5º Sessões sociais, literárias e musicais;
6º Conferencias evangélicas, científicas, históricas, geográficas, etc., de reconhecida
utilidade popular;
7º Reuniões regulares de estudos bíblicos; e, finalmente:
8º Todos os meios ao seu alcance para promover a robustez física e a elevação do nível
intelectual e moral dos seus membros, de modo a torná-los úteis a si, à família e à pátria.
Outros Capítulos dos Estatutos, dizem respeito aos Membros auxiliares e protectores; sua
admissão, deveres e direitos (Cap. II); Penalidades dos membros (Cap. III); Direcção, conselho fiscal
e secretário geral (Cap. IV); Conselho consultivo (Cap. V); Assembleia Geral (Cap. VI); Eleições (Cap.
VII); Fundo social e sua aplicação (Cap. VIII); e Disposições transitórias e gerais (Cap. IX).
Num texto de 1905 um dos principais promotores da União, Alfredo Henrique da Silva, evoca as razões da sua criação. Diz ele que o que o inspirou foi o exemplo da Associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro, cuja notícia chegou via imprensa, nomeadamente pelo jornal evangélico brasileiro O Cristão. Recorda, ainda, que por essa altura, estava no Porto um unionista suíço, de nome Borel, para aprender o português, já que na sua qualidade de missionário, partiria, depois, para as Missões Suíças na África portuguesa. Dos contactos estabelecidos com o missionário, resultou que ele os entusiasmou na criação da União, contribuindo com “alguns esclarecimentos” para a implementação e organização. No princípio dedicavam-se os unionistas ao estudo da Bíblia e a fomentar a criação de novas Uniões, já que o lugar onde estavam instalados, era “uma pequena sala” na Igreja Metodista do Mirante. Só com a sede própria é que se iniciou a sua “quádrupla missão: física, intelectual, moral e espiritual, com um forte investimento na intelectual – aulas nocturnas para operários”. Diz Alfredo da Silva que desde sempre foram norteados por um princípio: “Montar bem; dirigir bem”.
Iniciou-se, assim, em Portugal um movimento de regeneração social, que, de acordo com o Autor, incidiu na instrução popular, no anti-alcoolismo, na moralidade e na cultura cristã.
Em 1899, Diogo Cassels, reproduz, no periódico, O Evangelista, algumas passagens dos Estatutos da União Cristã da Mocidade de Lisboa, fundada precisamente no ano anterior. São quatro os Artigos destacados por Diogo Cassels:
1º Que vem a ser a União Crista da Mocidade?
É uma associação de jovens ou pessoas novas, membros de todas as Igrejas que têm por única cabeça a Jesus Cristo, nosso Senhor, segundo as Escrituras Sagradas.
2º Qual é o seu trabalho?
Procurar resultados espirituais por meios conformes com as Escrituras Sagradas, empregando esforços para ganhar os incrédulos para o Salvador e agregá-los às Igrejas, como fiéis testemunhas do Evangelho de Jesus no meio deste mundo, mas sem se ocupar da escolha da denominação.
3º É a União uma Igreja?
Não. Ela declara de maneira mais formal que o seu fim é trabalhar com as Igrejas, sem se intrometer nas funções próprias destas, antes procurando e desejando ser reconhecida por elas como um auxiliar no trabalho de evangelização da mocidade.
4º Qual é o seu programa?
Promover o bem espiritual, intelectual, social e físico da mocidade.
Movimento que se iniciou em Londres, em 1844, e que a partir de 1849 começa a alastrar pela Europa, via Alemanha. Entre os anos Cinquenta e Noventa regista-se o máximo crescimento, expresso, em 1901, por mais de 3.500 Uniões, desde a Grã-Bretanha até à Turquia. Em Portugal, na mesma data, estavam recenseadas 7 Uniões com 343 membros.

União Cristã Evangélica. 1899-1905

  • PT ILCAE UCE
  • Entidade coletiva
  • 1899-07-02-1905-02

A União Cristã Evangélica foi uma organização feminina, anexa à Igreja de S. Paulo em Lisboa, com estatutos e regulamento interno elaborados por Thomas Pope e Joaquim dos Santos Figueiredo. Em 1904 foram elaborados novos estatutos. Era constítuida pela Presidente, secretária, tesoureira, vogal e membros ativos. Existia ainda uma secçã infantil: membros dos 8 aos 15 anos. Lavínia Figueiredo, Isménia Baptista foram professoras de leitura da 1ª e 2ª classes; Instrução Primária, 3ª e 4ª classes; leitura instrutiva e recreativa, de quinze em quinze dias.

The Christian Evangelical Union was a women's organization, attached to the Church of S. Paulo in Lisbon, with statutes and internal regulations drawn up by Thomas Pope and Joaquim dos Santos Figueiredo. In 1904 new statutes were drafted. It was constituted by the President, secretary, treasurer, member, and active members. There was also a children's section: members from 8 to 15 years old. Lavínia Figueiredo, Isménia Baptista was reading teachers in the 1st and 2nd classes; Primary Education, 3rd and 4th classes; instructive and recreational reading every fifteen days.

União da Juventude Lusitana. 1936-1970

  • PT ILCAE UJL
  • Entidade coletiva
  • 1936-04-14-1970

A Juventude auxiliar da Igreja Lusitana de S. Paulo foi um organismo criado em Assembleia Geral de 14 de Abril de 1936, com o fim de ajudar as atividades da Igreja: reuniões de estudo bíblico, serões litero-musicais e sociais, publicação de literatura evangélica, reuniões de evangelização, jornadas missionárias, excursões, campismo e educação física.

Sínodo Diocesano. 1880-

  • SD
  • Entidade coletiva
  • 1880-03-08

Um sínodo historicamente é um conselho de uma igreja, geralmente convocada para decidir uma questão de doutrina ou administração. Também é usado às vezes para se referir a uma igreja que é governada por um sínodo.
Segundo o Regulamento Geral da Igreja Lusitana de 1880, cada diocese deveria ter o seu Sínodo. Na realidade, a Igreja Lusitana apenas dispõe de uma diocese, atualmente sediada em Vila Nova de Gaia.
Os sínodos diocesanos são convocados pelo Bispo em sua diocese e consistem em clérigos eleitos e membros leigos: composto de dois representantes de cada paróquia, eleitos pela Junta Paroquial (um ministro e um secular). Presidido pelo bispo ou por representante por ele nomeado e só na falta destes seria eleito, entre os componentes do Sínodo, o seu presidente. O Sínodo Diocesano reuniria anualmente.

Sínodo Geral. 1880-

  • SG
  • Entidade coletiva
  • 1880-03-08

O Sínodo Geral, segundo o artigo 12º do Regulamento Geral da Igreja Lusitana, é formado por nove representantes de cada Sínodo Diocesano: Bispo, quatro ministros e quatro seculares. Reúne-se de três em três anos, exatamente a duração do mandato dos eleitos a ambos os Sínodos. Nomeia a Comissão Permanente.

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